XADREZ

25/03/2011 20:53

 

 

 

Disposição Inicial e movimento das Peças


No início da partida, cada jogador tem as seguintes peças: duas torres, dois cavalos, dois bispos, um rei, uma rainha ou dama e oito peões. Para a correta colocação das peças, deve-se dispor o tabuleiro de tal forma que a casa do canto direito de cada jogador seja branca. Uma série de oito casas verticais se chama coluna, e uma série horizontal, fila.
As peças são colocadas na seguinte ordem: na primeira fila e nas casas extremas, as torres; ao lado de cada uma delas os cavalos; em seguida, os bispos. Por último, nas casas centrais, coloca-se o rei e a rainha, sendo que a rainha preta deve ficar sempre na casa preta, e a branca, na casa branca. Na segunda fila, distribuem-se os oito peões, cada um dos quais recebe o nome da peça que o antecede: peão do rei, peão da rainha, peão do bispo da rainha etc.
Embora a peça de maior valor no tabuleiro seja o rei, pois sua rendição significa a perda definitiva da partida, é ela a de menor mobilidade, já que, em cada jogada que realiza alternadamente, o jogador só pode andar com o rei uma casa na horizontal, na vertical ou na diagonal.

A rainha é a peça que tem mais liberdade de movimentos, pois pode avançar ou retroceder em todas as direções sobre quantas casas se desejar.
Os bispos e as torres também avançam qualquer número de casas e nos dois sentidos, mas somente podem fazê-lo em diagonal, os primeiros, e sobre as colunas ou filas, as torres.
A única peça do tabuleiro que, com seu característico movimento em ângulo reto (duas casas na horizontal e uma na vertical, ou duas na vertical e uma na horizontal), pode saltar sobre as outras peças em seu deslocamento é o cavalo. Finalmente, os peões só podem avançar uma casa de cada vez, exceto nas jogadas de abertura de partida, em que podem andar duas casas, sempre em linha reta.
Quando um peão atinge uma casa da última fila do campo adversário, deve obrigatória e imediatamente transformar-se numa figura de seu campo, exceto o rei. Não é necessário que seja uma peça já retirada do tabuleiro. Quase sempre se escolhe a rainha. Chama-se essa troca do peão por outra peça de valor superior coroação do peão.
O Roque é um lance que se executa ao mesmo tempo com o rei e com uma torre, e consistem em avançar o rei duas casas na direção da torre escolhida e colocar a torre ao lado do rei, pulando por cima dele. Quando é feito com a torre da ala da rainha, chama-se grande roque ou roque maior. Quando é executado com a torre da ala do rei é o pequeno roque ou roque menor.
A finalidade do lance é colocar o rei numa posição abrigada e defensiva, e trazer a torre para uma posição mais ativa baseada numa coluna central. O roque só pode ser utilizado uma vez em cada partida, por cada jogador. É proibido realizar roque quando o rei e a torre já realizaram antes algum movimento, mesmo que tenham regressado às posições iniciais. As casas compreendidas entre o rei e a torre devem estar vazias e não ameaçadas, e o rei não pode estar em xeque no momento do roque.
Captura: A tomada ou captura é o ato que consiste em tirar de jogo, colocando fora do tabuleiro, uma peça adversária e pôr em seu lugar a peça que a atacava. A captura é facultativa. Todas as peças podem capturar, e todas podem ser capturadas, exceto o rei.
Todas as peças capturam as peças adversárias que se encontrem em casas que elas possam ocupar de acordo com a regra de seu movimento, exceto o peão, cuja captura se realiza em diagonal. Quando o rei é ameaçado por uma peça adversária, diz-se que está em xeque. Se não há forma de tirá-lo dessa situação, movendo-o para outra casa ou antepondo-lhe outra peça, diz-se que está em xeque-mate, termo tomado do persa shah mat (rei morto), que determina o fim da partida.
Uma vez iniciada a partida, com a saída dos peões, ou dos cavalos (os únicos da retaguarda que podem saltar) o objetivo dos jogadores é movimentar as peças de tal forma que elas, convenientemente protegidas dos possíveis ataques adversários, obtenham o domínio tático e posicional. Consegue-se dessa forma enfraquecer o exército adversário mediante sucessivas capturas de peças e progressivo bloqueio da capacidade de manobra do adversário para, finalmente, pôr o rei em xeque-mate ou obter sua rendição antecipada. Quando os dois jogadores ficam em situação de alcançar esse objetivo, a partida termina empatada.

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