A ESCOLA
25/02/2011 22:10
A escola já foi considerada um local sagrado e, portanto, reverenciado, estimado, cuidado e respeitado por todos. Uma de suas denominações, inclusive, era "Templo do Saber". Atualmente, elas são o retrato colorido de nossa sociedade, um espelho do estilo de vida urbana que temos levado e do tipo de relação que estabelecemos com os mais novos.
Assim sendo, a escola não é um local inviolável. A criminalidade e a violência, o descaso com o patrimônio público que é um bem de todos, o caos das relações interpessoais de um mundo individualista e simétrico(ninguém respeitar mais ninguém), a competitividade levada ao seu grau mais extremado, a grosseria, o desrespeito às leis que nos protegem, o tráfico de drogas e o consumismo -também de sexo- são algumas das características de nossa sociedade.
E tudo isso esta também em nossas escolas, o que fazer então?
O que iremos ensinar a esses jovens que acabaram de entrar na adolescência e tem esse mundo caos para enfrentar. Além de todos esses problemas da sociedade, eles têm problemas naturais que fazem parte do seu desenvolvimento humano como: auto-afirmação, maturação, mudanças físicas, desequilíbrio de emoções, entre outros.
Será que devo bancar o super-homem e resolver todos os problemas e ser o herói da escola? Legal mas como vou fazer isso? Eis a questão.
Será que a educação ainda tem solução?
Alguns pais castigam seus filhos por mau comportamento, mas castigar educar? Eu diria que castigo não educa. O que educa são bons exemplos e diálogos abertos com a criança, com o jovem. Os castigos físicos criam futuras revoltas e desenvolverá na criança/jovem conceitos errados sobre o que é correto.
Minha opinião como um mero professor de educação física, é que não hã nada melhor do que diagnosticar os problemas da sala, os problemas sociais que envolve os alunos e entender um pouco das fases do desenvolvimento humano,conhecer mais as capacidades e habilidades dos alunos,pois todos serão capazes de compreender melhor os conteúdos a partir do momento que você conseguir compreender as necessidades deles.
PS: Eu ainda acredito na educação.
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